O estresse e a ansiedade podem influenciar no maior apetite e na busca por alimentos açucarados e gordurosos, ou seja, palatáveis.
Em geral, essas mudanças no comportamento estão associadas ao ganho excessivo de peso, que poderá comprometer à saúde e qualidade de vida.
Antes de entendermos a relação do estresse emocional e da ansiedade nas escolhas alimentares, é importante definirmos alguns conceitos. Dentre esses, precisamos compreender que a emoção é um estado biológico em resposta à alguma situação (ex. estar feliz ao encontrar alguém que goste).
Essa resposta gera diversos estímulos no cérebro e demais órgãos do corpo e resultam em mudanças no comportamento, incluindo o alimentar.
Por outro lado, em algumas condições especificas, como a ansiedade, tornam o indivíduo mais sensíveis aos sentimentos de medo, tristeza, tensão e estresse.
Nesse sentido, diversos fatores podem levar a quadros de estresse ou ansiedade, como o contexto social, relações interpessoais, questões financeiras e sentimentos individuais.
O estresse emocional e a ansiedade são considerados um problema da sociedade moderna, atingindo grande parte da população, estão associados à praticas, como: uso de cigarro e álcool.
Estudos científicos tem mostrado que essas condições podem influenciar negativamente o ganho de peso e causar riscos para a integridade física e mental.
Além disso, quadros recorrentes de ansiedade podem levar alterações de humor, distúrbios de sono, maior ingestão de alimentos calóricos e de baixa qualidade nutricional.
Essa condição pode ser chamada de “comer emocional” que relaciona o ato de se alimentar conforme as emoções, buscando a sensação de conforto, alívio ou distração.
Entretanto, este ato pode ocasionar elevado consumo de alimentos ricos em calorias, açúcares e gorduras, podendo proporcionar sensação de culpa e raiva, gerando novos sentimentos negativos e não resolvendo o problema inicial.